terça-feira, 30 de outubro de 2007

Questão 3 - Caos na Ponte

1- Nitidamente existem filas na Ponte 25 de Abril porque a oferta é sem dúvida menor do que a procura. Não existindo alternativas aliciantes para os utentes, esta situação acaba por ser inevitável.
2- Em termos económicos estas filas reflectem o seguinte: os utentes retiram mais benefícios da utilização da ponte, indo no seu transporte particular. Se em vez disso, utilizassem os transportes públicos, provavelmente, os seus custos aumentariam, pois não iriam desfrutar tanto do bem estar e do conforto que o seu transporte particular lhes proporciona.
3- Logicamente que estas filas poderiam acabar se os transportes públicos se tornassem concorrentes directos no que diz respeito ao bem estar e ao conforto. Mais, se os seus preços se revelarem mais aliciantes, nesse caso, os utentes iriam perceber que talvez os transportes públicos seriam a alternativa que lhes traria mais benefícios e custos menores.

sábado, 27 de outubro de 2007

Questão 3 - As filas na Ponte 25 Abril

1) Existem filas, porque a população residente a sul de Lisboa que trabalha em Lisboa se desloca essencialmente de carro para os seus empregos. Existe a OFERTA, uma ponte, mais próxima de Almada, Setúbal, Barreiro, Seixal e Lisboa (cidade) que não satisfaz a PROCURA. A oferta é menor que a procura. Há medida que os indivíduos ficam mais abastados o tempo torna-se o seu recurso mais escasso. Mesmo com filas, o individuo racional fica com mais horas livres do que andar de transportes públicos.
2) Muita procura e pouca oferta. Existe a Ponte Vasco da Gama mas exige mais custos. Ao falarmos em Custos, podemos considerar também nesta alínea a comparação dos custos e benefícios para o utente. - Benefícios: entendo como benefício chegar ao emprego sem mudar três vezes de transportes públicos e estacionar o carro muitas das vezes à porta perto do local de trabalho e não estar dependente de horários. - Custos: entendo como custo, o preço da portagem, da gasolina e do desgaste do carro. Para estes utilizadores racionais, os benefícios sobrepõem-se aos custos. Logicamente que não se pensa no custo ambiental, porque esse não afecta o indivíduo no seu vencimento mensal.
3) Aumentar a portagem com base na premissa ambiente. Mas só teria lógica aumentar a portagem se houvesse melhores condições (conforto, maior rapidez, mais horários...) nos transportes públicos. Os benefícios dos transportes públicos e os seus custos devem influenciar a decisão em detrimento dos benefícios e custos que os utilizadores vêem na Ponte.

Questão 2 - A Escolha, A Utilidade!

Esta questão explica-se com a escolha das pessoas. Muitas delas escolhem os bens e serviços a que atribuem mais valor. O consumidor racional reparte os seus recursos limitados entre os bens que lhes proporcionam mais satisfação, qualidade, design, coerência, conforto, estatuto social, entre outros. A utilidade marginal do bem mais caro deve ser pelo menos o dobro da utilidade marginal do bem mais barato. Isto leva-nos ao princípio da igualdade marginal. Ler pag 87 do Livro - Economia - de Samuelson Nordhaus.

Questão 2 - Produtos iguais, preços diferentes

Se o consumidor é racional nas suas escolhas, porque razão dispende, por vezes, mais dinheiro num produto, do que noutro produto que cumpre a mesma função, e por um preço inferior? Na minha opinião o consumidor ao satisfazer necessidades, não tem sempre em conta a questão económica. Embora o custo de oportunidade seja superior, a satisfação que se retira do consumo de determinado produto justifica o seu preço mais elevado. O consumidor paga pela utilidade que este produto tem para si.
Tiago Lopes

Questão 3 - Engarrafamento na ponte

1.) Existem filas na Ponte 25 de Abril porque a Margem Sul está transformada num gigantesco dormitório e a maioria da população da Margem Sul tem a sua vida profissional em Lisboa.
2.) O significado económico da fila de transito na ponte 25 de Abril, na minha óptica, prende-se com a Curva de Necessidades - Não tem existido um aproveitamento racional dos recursos humanos da Margem Sul, o que provoca os engarrafamentos na ponte. Além disso a ponte é a forma mais simples de chegar a Lisboa, e sendo o consumidor racional é lógico que opte pela ponte.
3.) Para se acabar com as filas de transito penso que há que ter em conta dois príncipios: 1.) Príncipio da Racionalidade - os agentes são racionais e coerentes nas suas escolhas. Ora, se as oportunidades de emprego na Margem Sul fossem tão abundantes como em Lisboa, poderiamos assistir a uma redução do tráfego. 2.) Lei da procura - se forem criadas portagens pouco compensatórias, a população arranjará outras formas de locomoção alternativas! Em complemento poderia aumentar-se o preço do parqueamento em Lisboa, o que tornaria a travessia da ponte uma escolha económica pouco compensatória.

Tiago Lopes

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Questão 1 - Custos Vs Benefícios

Quando pensamos no novo aeroporto, devemos ter em conta que a análise económica baseia-se sempre na relação entre custo-benefício. No caso do novo aeroporto, será necessário avaliar se a sua construção irá trazer-nos mais benefícios em termos económicos, comparativamente ao anterior, e se os custos inerentes a esta obra serão supridos pelos benefícios que nos trará. Deve ter-se igualmente presente que, ao canalizar dinheiro para o novo aeroporto, outros potenciais benefícios serão sacrificados.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Questão 2 - Solução racional

Em termos económicos esta situação explica-se através do princípio da racionalidade, mais concretamente da optimização. Entre as alternativas disponíveis o consumidor compra sempre o que é melhor para si. Isto leva-nos à conclusão de que o consumidor consome o que gosta mais, e que quanto mais utilidade ou bem-estar retira de um bem, maior é o preço que está disposto a pagar.

Questão 3 - Engarrafamento na ponte

A ponte 25 de Abril sobre o Tejo tem em regra longas filas para entrar em Lisboa de manhã e para sair ao fim do dia.
  1. Porque existem filas?
  2. Qual o significado económico da fila?
  3. E como era possível acabar com as filas sem construir uma nova ponte?

sábado, 20 de outubro de 2007

Debate: Crise da Sub-Prime e Bancos Centrais

O crédito hipotecário “sub-prime”, significa a concessão de crédito hipotecário de alto risco, a família com scoring de risco alto, ou seja, é um crédito que não valorizou as ferramenta de Scoring reactivo que através de variáveis principais como a estabilidade de emprego, taxa de esforço, relacionamento bancários e outros, consegue medir o risco e aprovar ou rejeitar operações de crédito a um preço determinado.
Este tipo de crédito era autorizado com base no valor da habitação que lhe servia de garantia, no pressuposto que esta só valorizava! Era a época do crédito hipotecário dos chamados “no job” com LTV´s (Loan-to-Value) a 100 % ou seja LTV = V.P./V.V.
- Recordo-me nos anos noventa de se aprovarem muitas operações de crédito com base apenas nas garantias e muitas eram efectuadas com base no “bom nome” sem se avaliar a capacidade de solvência da dívida.
A situação do incumprimento dos créditos nos E.U.A. negociavam-se com a colocação das casas novamente no mercado com uma valorização significativa que compensava os prejuízos do incumprimento. Mas, a crise de liquidez instalou-se com a desvalorização deste mercado imobiliário. Os riscos estão aí e são reais.
A escassez do crédito já se faz sentir.
Os bancos começam a praticar spread mais altos, apesar de se notar uma desacelaração das taxas de juro de referência a 1 ano e seis meses. O risco dos próprios bancos subiu sgnificativamente, tanto é que o dinheiro agora está mais caro.
Os bancos Portugueses conseguiam até Julho financiamento com spread’s face às obrigações do tesouro Alemão (bunds) de 15 a 30 pontos base. Agora passados dois meses e meio estas margens cifram-se nos 90 pontos base.” Afirmou um administrador de um banco português recentemente.
Vale mais uma má decisão do que nehuma decisão. E concordo com Charles Wyplosz. Os bancos centrais, como afirmou Dr. Silva Lopes numa entrevista ao Diário Económico, têm de ter o mercado mais regulado. "O BCE não poderia punir milhões de cidadãos que não tiveram nada a ver com a gestão dos seus bancos" e Charles Wyplosz alerta para a falha que aconteceu em 1929.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Questão 1 - O custo da decisão!

O problema do novo Aeroporto deve ser colocado em termos económico como custos de oportunidade. quando se decide por uma ou por outra localização, em qualquer dos casos deve ponderar-se qual o custo da decisão em termos de oportunidades perdidas. E como refere samuelson/nordhaus "o custo da alternativa perdida é o custo de oportunidade da decisão".

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Questão 2 - Produtos iguais, preços diferentes

Como se pode explicar que perante dois produtos iguais, A e B, os consumidores comprem A que é mais caro que B?
(Questão retirada do livro 'Introdução à Economia' de João Luís César das Neves)

Questão 1 - O novo aeroporto

Como se deve colocar o problema da construção do novo Aeroporto Internacional de Lisboa em termos económicos?

Debate: Crise da sub-prime e bancos centrais

EM DEBATE
com um grupo a favor e outro contra os bancos centrais
Lanço aqui o debate sobre o papel que os bancos centrais desempenharam e estãoa desempenhar na crise do mercado hipotecário de alto risco (sub-prime) desencadeada nos Estados Unidos e que se agravou a partir de 9 de Agosto.
A crise está aqui tratada de forma esquemática.
Opiniões de economistas sobre a crise podem ser lidas aqui recomendando que se leia os artigos de Willem Buiter e Anne Sibert e de Charles Wyplosz.
Podem ainda ver o que se tem escrito sobre a matéria nos jornais de economia e o acompanhamento que fiz aqui.
Bom debate, sempre fundamentando em factos e teses de economistas. :-)

Economia na Esta

Queremos construir um espaço de análise e debate sobre matérias económicas da actualidade à luz dos ensinamentos da teoria económica. Somos alunos e professora da cadeira de Fundamentos de Economia da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes. Quem quiser aderir é livre, em comentários.