sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Sub-prime

O canal de notícias CNBC, dos Estados Unidos da América, editou esta notícia sobre os efeitos reais do Sub-prime no mercado do crédito. É uma ajuda a perceber qual a posição que devemos escolher! Eu dou notícias em breve.
Tiago Lopes

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Gerindo a ponte 25 de Abril...2

Efeito no equilíbrio de uma variação do preço (novo desenho)
O aumento do preço da portagem faz com que a recta orçamental gire centrada em N deslocando de NM para NM". O novo equilíbrio de tangência é o B", onde há sem dúvida menos transportes privados, mas os transportes públicos pode ser maior ou menor.



Questões:

1 - As curvas de indiferença são convexas em relação à origem. Quando nos deslocamos ao longo da curva para baixo e para a direita - um movimento que implica o aumento da quantidade de uma coisa e a redução de outra - a curva torna-se quase horizontal. A curva de indiferença representa os pontos de combinações de consumo desejados com igual intensidade, logo não se podem cruzar.

2 - Uma redução do rendimento fará deslocar paralelamente a recta orçamental para o interior, causando normalmente uma redução no consumo da ponte mas também nos transportes públicos. A variação do preço de um único bem, mantendo o resto constante, fará com que a recta orçamental sofra uma rotação modificando a sua inclinação. Assim o consumidor atingirá um novo ponto de tangência de máxima satisfação. Na figura apresentada o novo equilíbrio de tangência é B".

domingo, 25 de novembro de 2007

Gerindo...ainda...a Ponte 25 de Abril

Jorge Brás ao tentar resolver o problema graficamente aqui descobre em comentário que o efeito no consumo pode não ser o pretendido (reduzir o "consumo de Ponte" e aumentar o "consumo de Transporte Público". É ainda necessário alertar que as curvas de indiferença não se podem cruzar.

Coloco duas questões:
  1. Porque não se podem cruzar as curvas de indiferença? (Pista: usem o raciocínio da transitividade).
  2. Porque é que aumentar o preço da portagem da Ponte 25 de Abril pode não conduzir à redução da quantidade "consumida de Ponte"? (Pista: Desagreguem o efeito total do aumento de preço em efeito de substituição e de rendimento e lembrem-se dos bens de Giffen assim como a classificação dos bens)

Nota: No desenho de Jorge Brás ( penso que mesmo redesenhando a curva de indiferença que intersecta a outra) reduz-se o "consumo de Ponte" mas também o de Transportes Públicos. Qual a explicação tendo igualmente como referência os dois efeitos.

Alerta de organização: Coloquem sempre como etiqueta o número da questão a que se refere o post, podendo obviamente juntar-se outra ou outras etiquetas.

Vale a pena ler

Vale a pena ler este artigo do NYT assim como olhar para os gráficos. Uma análise à actual conjuntura e ameça de recessão como pistas para se compreender também a crise sup-prime.

É ainda interessante para a segunda parte do nosso estudo, quando entrarmos na macroeconomia. Sobre as interligações entre os países da economia mundial destaco este parágrafo:

"As Americans have carried home mountains of goods manufactured in Japan, China and elsewhere, they have sent trillions of dollars across the Pacific to pay for them. Asian central banks have taken these winnings and parked them back in the United States, buying up Treasury bills, stocks and property. In so doing, they have kept American interest rates low and the dollar stronger, ensuring that consumers have the wherewithal to keep buying. "

domingo, 18 de novembro de 2007

Gerindo a ponte 25 de Abril...


Hoje faz 15 anos, se não me engano, que houve o protesto na ponte, pelo aumento em 50 % dos preços da portagem. Foi o maior protesto após o 25 de abril. Lembro-me que foi o princípio do fim da governação do Prof. Cavaco Silva.
Admitindo que o preço das portagens aumenta enquanto que o transporte público mantém-se inalterado, temos de analisar a modificação da recta orçamental. Dado que o preço dos transportes público não se alterou, o nível de transportes publicos continua a ser possível como anteriormente. Mas dado que o preço da portagem subiu o número de transportes privados já não é atingível. Com o rendimento igual e com o aumento das portagens fez reduzir a utilização de transportes privados e a utilização de transportes públicos pode mover-se nas duas direcções. O novo equilíbrio de tangência é no novo ponto verde, onde há sem dúvida uma menor utilização de transportes privados e a utilização de transportes públicos pode ser maior, depende de novas variáveis!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A economia portuguesa desde o euro

Para o Valter,

- O FMI publicou recentemente o Regional Economic Outlook sobre a Europa que tem uma caixa sobre Portugal.

- Na Direcção Geral para os Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia encontra vários documentos interessantes, nomeadamente em Publications:
............................Estatísticas e perspectivas nas Previsões do Outono de 2007
............................E este trabalho Portugal's boom and bust: lessons for euro newcomers

- No Banco de Portugal vale a pena ler o último relatório anual e o trimestral que saiu esta semana.

Angola e Índia

Para o João e Tiago ( e quem mais estiver interessado - também pode ser bom para o Valter) aqui vão alguns links interessantes:

-O Doing Business do Banco Mundial está até mais completo que da última vez que o visitei. Pode ser escolhido o país. Quer para Angola como para a Índica existe um relatório.

- O FMI é um mundo de informação. Podem encontrar em Country Info o vosso país.

-No Transparency International encontram o Índice de Percepção da Corrupção que também pode ser muito útil.

Gerindo a Ponte 25 de Abril

A Questão 3 sobre a gestão do trânsito na Ponte 25 de Abril já foi respondida e temos estado em debate sobre o assunto.


Confesso que não sei se há consenso sobre a solução para o problema mas parece-me que não.


Fica aqui o desafio de começarmos a resolver o problema por fases. Respondendo à pergunta do gráfico: o que acontecia se a portagem subisse? É preciso desenhar a nova restrição orçamental (como ficam as inclinações) e a nova escolha para - já sabem - preferências constantes.
Espero respostas.