Hoje faz 15 anos, se não me engano, que houve o protesto na ponte, pelo aumento em 50 % dos preços da portagem. Foi o maior protesto após o 25 de abril. Lembro-me que foi o princípio do fim da governação do Prof. Cavaco Silva.
Admitindo que o preço das portagens aumenta enquanto que o transporte público mantém-se inalterado, temos de analisar a modificação da recta orçamental. Dado que o preço dos transportes público não se alterou, o nível de transportes publicos continua a ser possível como anteriormente. Mas dado que o preço da portagem subiu o número de transportes privados já não é atingível. Com o rendimento igual e com o aumento das portagens fez reduzir a utilização de transportes privados e a utilização de transportes públicos pode mover-se nas duas direcções. O novo equilíbrio de tangência é no novo ponto verde, onde há sem dúvida uma menor utilização de transportes privados e a utilização de transportes públicos pode ser maior, depende de novas variáveis!
4 comentários:
Muito bem Jorge Braz.
Só um pequeno problema aliado a uma questão: as preferências, na sua solução, alteram-se? (a curva verde corresponde a um novo mapa de preferências?)
Tem muita razão!
Por isso eu referi no final do texto que o aumento dos transportes públicos pressupunha novas variáveis! Só me apercebi dessa questão à medida que desenvolvia o raciocínio. No entanto, não havendo alterações de preferências, só reduzia o Transporte Privado e não subiam os Transportes Públicos! Assim, os pontos verdes mantinham-se ao mesmo nível, podendo ou não aumentar os transportes públicos.
Correcto?
1. Sim, a subida do preço da portagem podia não levar à redução da quantidade "consumida" de "Ponte 25 de Abril". Lembra-se porquê? Vou lançar essa questão no blog.
2. Há um outro problema com o seu mapa: as curvas d eindiferença não se cruzam. Quer tentar justificar? Pista: regra da transitividade.
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